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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Workshops e Debates - 5º Ciclo do Núcleo de Dramaturgia SESI - British Council


Entrada gratuita 
No tema “tríade” desta edição, o 5º Ciclo convidará a pensar o trabalho de dramaturgos que combinam seus escritos com pesquisa estética e de conteúdo. Esta quinta edição receberá nomes bastante reconhecidos, como o escocês Anthony Neilson e o brasileiro Marcio Abreu, entre outros. Workshops, palestras e leituras dramáticas farão parte do ciclo, que pretende discutir questões como: de que forma podemos pensar a dramaturgia interferindo no mundo do ponto de vista estético e histórico? Como movimentos históricos ou estéticos geraram e continuam gerando dramaturgia? Assim como o pensamento pós-guerra interferiu na massa crítica dramatúrgica e na realização teatral dos anos 50, como podemos pensar a relação entre temas de hoje e a produção teatral e dramatúrgica contemporânea?
 CRONOGRAMA
Data
Horário
Atividades
23, 25, 26 e 27/09
18h30 – 22h
Workshop para dramaturgos emergentes
com Davey Anderson (Escócia)
24/09
19h30
Encontro com Anthony Neilson (Escócia)
entrevistado por Felipe Vidal e Davey Anderson (Escócia)
Lançamento dos livros da 4ª turma do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council
25/09
15h
Leitura dramática do texto “Realismo”, de Anthony Neilson | Direção de Laerte Mello
30/09
20h – 22h
Leitura Dramática do texto “Eu Também”, de Lucas Lassen | Direção de Lavínia Pannunzio
2/10
20h – 22h
Encenação e Leitura Dramática
textos do Núcleo de Dramaturgia SESI Paraná
3/10
16h – 17h30
Leitura Dramática
texto do Núcleo de Dramaturgia SESI Paraná
7, 8, 9 e 10/10
18h30 – 22h
Workshop para dramaturgos emergentes
com Marcio Abreu
 Reservas para os encontros e leituras dramáticas: 11 3146-7383
Centro Cultural FIESP – Ruth Cardoso
Av. Paulista, 1313 – São Paulo |em frente à estação Trianon-Masp do metrô.

 Workshop com Davey Anderson (Escócia)
23, 25, 26 e 27/09 | das 18h30 às 22h | INSCREVA-SE
Fora do PersonagemOficina prática para exploração dos "personagens" e a "narrativa" na dramaturgia contemporânea. 
Serão usados alguns textos como exemplo e os participantes irão criar a própria escrita. Serão exploradas diferentes abordagens para criar e dar forma a personagens, brincando com a forma dramática e borrando as fronteiras entre personagem e narrador. As referencias serão as tradições teatrais britânicas e brasileiras e também as praticas contemporâneas.


Davey Anderson nasceu em Glasgow, na Escócia. É dramaturgo, diretor, compositor e colaborador. Seus trabalhos mais recentes são: The Static, ThickSkin Theatre Co. (Edinburgh Festival and UK tour, 2012); Scavengers (Playwrights Studio Scotland & RSAMD - The Tron Glasgow, The Cockpit, London & Beijing Nine Theatre, 2011); Playback (Ankur Theatre Productions, The Briggait, Glasgow, 2010); Blackout National Theatre New Connections, 
Citizens Theatre Young Co & Conexões, Brazil, 2008 – 9); Clutter Keeps Company (Birds of Paradise Theatre Co. Scotland and European tour, 2010); Zorro (Visible Fictions para o Traverse Theatre, 2009); Liar (TAG Theatre Company / Sounds of Progress for the Citizens Theatre, Glasgow, 2008); Rupture, desenvolvida em colaboração com a equipe de oficinas do  National Theatre of Scotland (Traverse Theatre, 2007); Wired (A Play, A Pie, A Pint - Oran Mor, Glasgow, 2005 e King’s Head Theatre, London, 2007 – indicada como melhor peça para o Critics’ Award for Theatre na Escócia).
Realizou outros trabalhos como escritor, diretor, compositor e colaborador com diversas companhias como: The Jean Jacques Rousseau ShowDublin CarolA Dead Man’s DyingZorroMixter MaxterArchitecting and Oresteia. Em 2006, Davey foi o primeiro diretor em residência no National Theatre of Scotland (NTS). Trabalhos recentes no NTS incluem a curadoria de novas peças de uma temporada chinesa (2013); Enquirer, como compositor e diretor musical (2012); Peter Pan, compositor e diretor musical (2010).
Davey dirigiu a premiada produção  Black Watch, na qual ele criou os arranjos originais das musicas tradicionais, sendo indicado para o prêmio Best Use of Music no  Critics’ Awards for Theatre na Escocia em 2007. Atualmente trabalha em colaboração com uma companhia baseada em Nova Iorque The T.E.A.M. num projeto inspirado pelo legado político e econômico do Iluminismo Escocês nos EUA. 

 Encontro com Anthony Neilson (Escócia)
24/09 | 19h30 | Teatro do SESI-SP
Anthony Neilson é um dos dramaturgos mais importantes da geração do teatro dos anos 90 no Reino Unido. Escocês, figura entre os representativos da geração in-yer-face, ao lado de Sarah Kane, Mark Ravenhill e Philipp Ridley. Roteirista de radio e televisão no Reino Unido. Diretor de teatro e cinema, dirigiu um dos projetos inaugurais do National Theatre of Scotland, o Home Edinburgh, escreveu e dirigiu Realism, uma co-produção com a EIF em 2006. Criador de um trabalho pioneiro, quebrou tabus escrevendo e dirigindo peças sagazes, corajosas e compassivas que exploram territórios psicológicos inexplorados. Seus trabalhos recentes incluem:  The Lying Kind (The Royal Court), Stitching (The Traverse, The Bush - Premio Time Out Off West End), The Censor (The Red Room at The Finborough/ Royal Court - Premio Writers Guild 1997 - Best Fringe Play e Premio The Time Out Live 1997), Penetrator (Royal Court Theatre Upstairs/ Traverse, Theatre/Finborough), e Normal (Edinburgh Festival). Também dirigiu os filmes: The Debt Collector e Deeper Still. O CENSOR, REALISMO E NORMAL foram traduzidas pelo diretor carioca Felipe Vidal. O MUNDO MARAVILHOSO DE DISSOCIA e SUTURA, ambas de Neilson, foram traduzidas e encenadas por Vidal. Recentemente, REALISMO foi montada pelo diretor Tato ConsortiI no Rio de Janeiro. 
Felipe Vidal realizou sua primeira montagem profissional em 1997, com ”O rei da vela “ de Oswald de Andrade. Encenou e traduziu duas peças de Sarah Kane, “Purificado” (Cleansed) em 2001 / 2002,  primeira montagem de um texto da autora na América Latina e “O amor de Fedra” (Phaedra’s Love) e 2004.  Dentre seus trabalhos mais recentes estão: “O mundo maravilhoso de Dissocia (The Wonderful World of Dissocia) de Anthony Neilson (2007), primeira montagem de um texto do autor na América Latina; “Rock’n’Roll” de Tom Stoppard (2009) e “Sutura (Stitching) de Anthony Neilson (2009), todas traduzidas também por ele. Em 2010, montou ”Louise Valentina “ de sua autoria junto com Simone Spoladore e “Tentativas contra a vida dela” (Attempts on her Life) de Martin Crimp (2010) Dirigiu também  “O campo” (The Country) e “A cidade” (The City) de Martin Crimp (2012) e “Depois da Queda” (After the Fall) de Arthur Miller, que também traduziu.  Em 2013 estreou “Garras curvas e um canto sedutor“, de Daniele Avila Small.

 Leitura dramática do texto “Realismo”, de Anthony Neilson.
Direção de Laerte Mello
25/09 | 15h | Espaço Mezanino
Sinopse: A peça acompanha um sábado na vida de João Velho. Nessa jornada, o consciente e o inconsciente desse homem são confrontados, criando um plano onde o espectador não sabe o que é, de fato, real. Bem-humorado, o texto flerta com diversos gêneros que perpassam o vaudeville, o absurdo e o nonsense, criando uma estrutura na qual o título da peça não condiz, ironicamente, com uma possível primeira leitura de seu significado.
Laerte Mello é fundador e diretor artístico do grupo de teatro Fatal Companhia com a qual encena atualmente, “Psicose 4h48” de Sarah Kane e dirige os ensaios de “Na República da Felicidade” de Martin Crimp, com estréia marcada para dezembro de 2013, já esteve sob a direção de Marco Antonio Rodrigues, Marco Antonio Braz, Jô Soares, Rubens Rusche, Marco Ricca, Luís Villaça, Lina Chamie, José Roberto Torero, Kiko Molicca, Mauro Baptista Vedia, Soledad Yunge, Regina Galdino, Ariela Goldmann, Samir Yazbek, Mario Bortolotto, Roberto Lima, Francisco Medeiros, Bruno Perillo, Pamela Duncan, Nelson Peres e Robson Camargo. Trabalha também na programação de eventos culturais da Cultura Inglesa desde 1991. É bacharel em Artes Cênicas pela Escola Superior de Artes Célia Helena e tradutor especializado no teatro britânico contemporâneo.

 Leitura Dramática do texto “Eu Também”, de Lucas Lassen.
Direção de Lavínia Pannunzio
30/09 | 20h | Espaço Mezanino
Sinopse: Num mundo em que a experiência ocorre de maneira fragmentada e acelerada, dois personagens buscam se entender perante os acontecimentos cotidianos  da vida a dois.
Elenco: Julia Ianina, Francine de Souza, Bruno Campelo, Marcos Reis, Fernanda Gama e Wallyson Piedade Rodrigues. 
Lucas Lassen é integrante da terceira turma do Núcleo de Dramaturgia Sesi-British Council, formou-se em artes cênicas no Indac, e desenvolveu alguns trabalhos como ator. No CPT, com Antunes Filho, resgatou a escrita nos exercícios de Prêt-à-Porter, saindo de lá fez cursos de dramaturgia com o Roberto Alvim, o espanhol Jose Sanchis Sinisterra e outros.
Lavínia Pannunzio dirigiu Covil da Beleza, de Eduardo Ruiz – 2013; Serpente Verde, Sabor Maça, de Jô Bilac – 2011; Clausura, de Gustavo Sol – vencedor do Edital de Co-Patrocínio para Primeiras Obras, do Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso – 2010; Pelos Ares, de Pedro Guilherme – vencedor do 14º Festival da Cultura Inglesa – 2010; Chorávamos Terra Ontem à Noite, de Eduardo Ruiz – indicado ao Prêmio Shell de Melhor Texto – 2009; O Rufião nas Escadas, de Joe Orton. Adaptou e dirigiu Veludinho e Era Uma Vez Um Rio de Martha Pannunzio, que rendeu-lhe os PRÊMIOS – APCA 2006 DE MELHOR ESPETÁCULO e MELHOR ATOR (para Ando Camargo); COCA-COLA FEMSA – 2006 DE MELHOR ESPETÁCULO, MELHOR DIREÇÃO e MELHOR CENÁRIO (para Márcio Vinícius) – além das 04 indicações para MELHOR TEXTO, MELHOR ATOR, MELHOR ILUMINAÇÃO E MELHOR FIGURINO; e PRÊMIO ESTÍMULO FLÁVIO RANGEL 2005.

 Encenação e Leitura Dramática
 Textos do Núcleo de Dramaturgia Sesi Teatro Guaíra
Núcleo de Dramaturgia Sesi Teatro Guaíra é um programa de educação inovadora com foco no processo criativo voltado para a descoberta e o desenvolvimento de novos dramaturgos e o aperfeiçoamento e reciclagem de dramaturgos não iniciantes. Com a realização do SESI PR e Teatro Guaíra, e apoio do Britich Council e Rádio Lumen FM, o projeto acontece desse 2009 em nove cidades do Paraná, tendo contribuído para a formação de mais de 500 dramaturgos e encenadores no estado.
Clique na imagem e saiba mais.
02/10 – 20h – Espaço Mezanino
Encenação do texto “Melhor Ir Mais Cedo Pular da Janela
A peça é, em uma de suas variáveis, a expressão de sensações suicidas. Um recorte, feito cômodo a cômodo, do diálogo que travamos com nós. Eu e você. Vocês. Um caminhar pelos cômodos de um apartamento, aparentemente vazio. Um lugar onde as palavras possam viver.
Léo Moita é formado em Licenciatura em Teatro pela Faculdade de Artes do Paraná. Participou como aluno do Curso Livre de Teatro do SESI de Rio Claro - SP - de 1999 a 2002 e posteriormente como ator pesquisador de 2003 a 2006 no Núcleo de Artes Cênicas do SESI da mesma cidade. Realiza pesquisas nas áreas de interpretação, direção, dramaturgia e pedagogia do teatro. Integrante do Núcleo de Dramaturgia SESI-PR Teatro Guaíra desde 2011 é diretor, ator e dramaturgo na Minha Nossa Cia de Teatro.
Ficha técnica
Minha Nossa Cia. de Teatro | Texto e direção: Léo Moita | Elenco: Val Salles | Cenografia: Roberto Alvim | Iluminação: Raul Freitas | Produção: Moira / Albuquerque | Foto: Cayo Vieira
http://minhanossaciadeteatro.wordpress.com
Leitura Dramática do texto “Full Contakt
Sinopse: Tornar-se Outro. Quando iminente, inevitável é o movimento. Clareira
Elenco: Dimas Bueno, Guenia Lemos e Verônica Rodrigues.
Andrew Knoll é dramaturgo, Encenador, Ator. Atuando junto ao Núcleo de Dramaturgia SESI-PR, desde seu início em 2009, hoje também orientador. Já recebeu diversos prêmios por seus trabalhos no teatro e cinema. Teve suas obras encenadas, lidas e publicadas. Seu texto mais conhecido – Fatia de Guerra - estreou sob direção de Roberto Alvim, no Club Noir, em 2013. Para este ano, montam-se suas obras DevastidãoCorte Pálido e o texto aqui apresentado.

Leitura Dramática do texto “Ás
03/10 | 16h | Espaço Mezanino
Sinopse: "Assistindo a fumaça subir.
Cobre, me faz me faz
As coisas na casinha, fumam, casinha.
Carta Ás jogam reis rainhas jogam Ás
Uma delas ri
Uma delas corta
E Ás ganha todas
todas correm
A casa fuma
Todas."
Martina Sohn Fischer é escritora, dramaturga, cursando filosofia na Universidade Federal do Paraná. Teve a peça "Aqui" montada em setembro de 2012, por Juliana Galdino, com a Companhia de teatro Club Noir, em São Paulo. Em julho desse ano, a peça "A casa de inverno" foi montada em Manaus, por Taciano Soares com a Artrupe Produções Artísticas, a peça fica em cartaz até novembro.

 Workshop com Marcio AbreuConstruções narrativas contemporâneas
07, 08, 09 e 10/10 | das 18h30 às 22h | INSCREVA-SE
O workshop visa criar um espaço de leituras, análise, reflexão e práticas a partir de múltiplas possibilidades de construção narrativa, tendo como centro a dramaturgia e suas relações com outros campos do pensamento e da criação como a literatura e a filosofia. Serão abordados tópicos como: processos criativos; relações com o real; língua e invenção; criação de imagem; sonoridade e sentido; endereçamentos; produção individual de texto; aspectos coletivos da criação. Serão utilizadas obras do repertório recente de Marcio Abreu, incluindo suas últimas criações com a companhia brasileira de teatro e também textos próprios e de dramaturgos contemporâneos como Ivan Viripaev, Valére Novarina, Noëlle Renaude, entre outros. Sugestão de bibliografia de apoio: O que é a filosofia?, Gilles Deleuze e Félix Guattari; Poética do Drama Moderno, Jean-Pierre Sarrazac; Seis passeios pelos bosques da ficção, Umberto Eco;O ateliê voador e Vocês que habitam o tempo, Valère Novarina.


Marcio Abreu é dramaturgo, diretor e ator.  Criou e integra a companhia brasileira de teatro, sediada em Curitiba. Desenvolve projetos de pesquisa e criação de dramaturgia própria, releitura de clássicos e encenação de autores contemporâneos inéditos no país. Realiza ações de intercâmbio com artistas do Brasil e da França. Entre seus trabalhos recentes estão Vida (2010), texto e direção, baseado em Paulo Leminski; Oxigênio (2010), do russo Ivan Viripaev, adaptação e direção; Isso te interessa?(2011), da francesa Noëlle Renaude, tradução, adaptação e direção; Enquanto estamos aqui (2012), dramaturgia e direção, solo de dança e teatro com a coreógrafa Marcia Rubin; Esta Criança (2012), do francês Joël Pommerat, direção, pareceria entre a companhia brasileira e a atriz Renata Sorrah. Escreveu uma versão de Os três porquinhos para a Comedie Française, dirigida por Thomas Quillardet, com temporada de estreia em 2012 em Paris. Autor de A história do rock por Raphaelle Bouchardque estreou em Limoges, na França, também em 2012, com a Compagnie Jakart Mugiscué. Recebeu inúmeros prêmios e indicações. Entre eles o prêmio Bravo!, o prêmio Shell, o APCA, o prêmio Governador do Estado, no Paraná, o APTR e o Questão de Crítica.